segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Meu silêncio...

Meu silêncio guarda ruídos do passado. A hora do café da manhã. Meus pais se arrumando para sair.
Na cozinha, as panelas falavam e os talheres se debatiam em sons metálicos.
Um silêncio pesado, grávido de pensamentos sem nenhum sentido.
Do presente, meu silêncio retira, aspira o ar do azul do céu e o dourado dos raios do sol das manhãs, mas com algumas nuvens movendo-se na lentidão dos ventos.
Essa boca fechada, essa mente repleta e alerta.