sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A Louca Passarada...

Eu tava lá no mato vendo aquele verde, tão verde que fiquei curada dos males do meu ego. Daí, fui abrir a janela e o que vejo por detrás da cortina? Ninho de passarinho com aquele ovinho minúsculo, azulado e veio a mãe passarinha para chocá-lo. Deixei. Não me meto com mães, ainda mais com mães de passarinhos. Na verdade, adorei que ela tenha escolhido meu quarto para servir-lhe de maternidade.
Lá fora, a cantoria era total : sabiás de laranjeira, bem-te-vis e até pica-paus no velho pé de jamelão.



Na infância, convivi com canários belgas amarelinhos que espalhavam alpiste no assoalho limpinho...


Por isso, hoje, só quero falar neles, os desconfiados passarinhos. Estão certos, por que deveriam confiar nos meninos e seus mortíferos estilingues?



Beija-flor bebendo mel, João de Barro construindo sua casa e lá no alto do galho da mangueira, a corujinha esperta a tudo assistindo.

E como já cantava Fátima Guedes, nada de perturbar a "doida, louca passarada".Deitei na rede e dormi...




AGRADECIMENTO:
Ao Amigo Daniel pelo Poema que nos presenteou. Na verdade, o próprio Poeta já é o nosso maior presente pelo seu cavalheirismo e gentileza. Obrigada!