terça-feira, 29 de abril de 2008
POEMAS: AMAR SE APRENDE...AMANDO
sexta-feira, 25 de abril de 2008
A INTERNET SE DESVIOU?
A Internet foi concebida como uma rede para fins militares na década de 60, mas com o tempo foi se fundindo cada vez mais na vida social e hoje em dia se tornou parte, praticamente, indispensável de nossas vidas, nos aspectos de entretenimento, profissional, educacional, etc.
No estado de evolução global, ela foi se adaptando nos vários segmentos da humanidade e sendo utilizada para todas as finalidades, sendo para provocar o bem e o mal, contexto esse dual da sociedade. Hoje, vemos a Internet como uma ferramenta humana tornando o homem cada vez mais cibernético e, com isso, conquistando espaço, pelo menos virtualmente, do poder da informação.
Virtualmente podemos muita coisa, somos, às vezes, compensados no que a sociedade nos frustra. Uma necessidade exagerada de auto-promoção, fazendo com isso uma psicanálise das nossas vidas. Por enquanto, fico por aqui. Até à próxima!
quarta-feira, 23 de abril de 2008
SEÇÃO: MEMÓRIA NACIONAL
segunda-feira, 21 de abril de 2008
CINEMA: GIULIANNO MORAES
Auguste Lumière (1862-1954) e Louis Lumière (1864-1948) nascem em Besançon, na França. Filhos de um fotógrafo e proprietário de indústria de filmes e papéis fotográficos, eram praticamente desconhecidos no campo das pesquisas fotográficas até 1890. Após freqüentarem a escola técnica, realizam uma série de estudos sobre os processos fotográficos, na fábrica do pai, até chegarem ao cinematógrafo. Louis Lumière é o primeiro cineasta realizador de documentários curtos. Seu irmão Auguste participa das primeiras descobertas, dedicando-se posteriormente à medicina.
A apresentação pública do cinematógrafo marca oficialmente o início da história do cinema. O som vem três décadas depois, no final dos anos 20.
A primeira exibição pública das produções dos irmãos Lumière ocorre em 28 de dezembro de 1895, no Grand Café, em Paris. A saída dos operários das usinas Lumière, A chegada do trem na estação, O almoço do bebê e O mar são alguns dos filmes apresentados. As produções são rudimentares, em geral documentários curtos sobre a vida cotidiana, com cerca de dois minutos de projeção, filmados ao ar livre.
Daí em diante, pequenos documentários e ficções vão desenvolvendo a linguagem cinematográfica, criando suas próprias estruturas narrativas.
Em breve falaremos de nomes como: Max Linder, Louis Feuillade, Giovanni Pastrone ,Edwin Porter, Mack Sennett e principalmente Georges Méliès, David Griffith e Sergei Eisenstein.
Paralemente faremos também algumas explanações sobre nossas preferências cinematograficas: diretores, obras, atores, festivais, etc. Estaremos abertos às sugestões. Listas de preferências, enquetes, informações, todas serão bem vindas. Em breve também teremos resenhas tantos de clássicos indiscutíveis como de pequenas pérolas injustiçadas devido à enxurrada de filmes lançadas todos os anos.
Por aqui termino, em breve voltaremos. Giulianno Moraes
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domingo, 20 de abril de 2008
COLABORADORES: GIULIANNO & GUILHERME
sábado, 19 de abril de 2008
°HAIKAIS°
Brisa leve
Folha seca
sexta-feira, 18 de abril de 2008
O E-MAIL DE PAULO COELHO > O MAGO
terça-feira, 15 de abril de 2008
PAULO COELHO...O MAGO ME RESPONDEU
Em um dado momento da minha vida passei pela difícil experiência de uma cirurgia. À época eu lia "O Diário de um Mago" do escritor Paulo Coelho que tanto me impressionou a ponto de que lhe escrevesse uma carta relatando-lhe o meu desespero. A resposta veio breve e de próprio punho do autor: "Tenha fé, pois A MÃO DE DEUS SEMPRE NOS GUIARÁ..." de lá para cá (vários anos se passaram), o MAGO E ESCRITOR não se esquece daquela anônima leitora.
Aqui transcrevo um belíssimo CONTO DE NATAL que recebi de Paulo. Se o faço, não é por vaidade, mas por uma GRATIDÃO INFINITA:
"Conta uma lenda medieval que no país que hoje conhecemos como Áustria, a família Burkhard - composta de um homem, uma mulher, e um menino - costumavam animar as feiras de natal recitando poesias, cantando baladas de antigos trovadores, e fazendo malabarismos para divertir as pessoas. Evidente que nunca sobrava dinheiro para comprar presentes, mas o homem sempre dizia a seu filho:- Você sabe por que a sacola de Papai Noel não se esvazia nunca, embora haja tantas crianças neste mundo? Porque embora ela esteja cheia de brinquedos, às vezes existem coisas mais importantes para serem entregues, os chamados "presentes invisíveis". Em um lar dividido, ele procura trazer harmonia e paz na noite mais santa da cristandade. Onde falta amor, ele deposita uma semente de fé no coração das crianças. Onde o futuro parece negro e incerto, ele traz esperança. No nosso caso, quando Papai Noel vem nos visitar, no dia seguinte estamos todos contentes de continuarmos vivos e fazendo nosso trabalho, que é de alegrar as pessoas. Jamais esqueça isso.O tempo passou, o menino transformou-se em rapaz, e certo dia a família passou diante da imponente abadia de Melk, que acabara de ser construída.- Meu pai, lembra-se que há muitos anos você me contou a história de Papai Noel e seus presentes invisíveis? Penso que certa vez recebi um destes presentes: a vocação de tornar-me padre. O senhor se incomodaria se eu agora desse meu primeiro passo em direção ao que sempre sonhei?Embora precisassem muito da companhia do filho, a família entendeu e respeitou o desejo do filho. Bateram na porta do convento, foram acolhidos com generosidade e amor pelos monges, que aceitaram o jovem Buckhard como noviço.Chegou a véspera do natal. E justamente naquele dia, um milagre especial aconteceu em Melk: Nossa Senhora, levando o menino Jesus nos braços, resolveu descer à Terra para visitar o mosteiro.Orgulhosos, todos os padres fizeram uma grande fila, e cada um postava-se diante da Virgem, procurando homenagear a Mãe e o Filho. Um deles mostrou as lindas pinturas que decoravam o local, outro levou um exemplar de uma Bíblia que havia demorado cem anos para ser manuscrita e ilustrada, um terceiro disse o nome de todos os santos.No último lugar da fila o jovem Buckhard aguardava ansioso. Seus pais eram pessoas simples, e tudo que lhe haviam ensinado era atirar bolas para cima e fazer alguns malabarismos.Quando chegou sua vez, os outros padres quiseram encerrar as homenagens, porque o antigo malabarista não tinha nada de importante para dizer, e podia desmoralizar a imagem do convento. Entretanto, no fundo do seu coração, também ele sentia uma imensa necessidade de dar alguma coisa de si para Jesus e a Virgem.Envergonhado, sentindo o olhar reprovador dos seus irmãos, ele tirou algumas laranjas do bolso e começou a jogá-las para cima e segurá-las com as mãos, criando um belo círculo no ar, igual ao que costumava fazer quando ele e sua família caminhavam pelas feiras da região.Foi só neste instante que o Menino Jesus começou a bater palmas de alegria no colo de Nossa Senhora. E foi para ele que a Virgem estendeu os braços, deixando que segurasse um pouco a criança, que não parava de sorrir.A lenda termina dizendo que, por causa deste milagre a cada duzentos anos um novo Buckhard bate na porta de Melk, é aceito, e enquanto está ali é capaz de alegrar o coração de todos que o conhecem."
domingo, 13 de abril de 2008
MULHER LOBA
GÊNERO: TERROR
MULHER LOBA
Família numerosa: pai, mãe e sete filhos. Cidadezinha do interior. Todos muito religiosos e Isabel, a matriarca, sempre absorvida nos assuntos paroquiais, uma beata, aquela senhora.
O casarão da família Pontes era frequentemente visitado pelos padres e freis de todas as localidades próximas que, chegando ali, eram acolhidos com todas as honrarias e uma farta mesa, na qual eles se serviam à vontade.
Numa determinada época, a população local se mobilizou de uma forma inigualável, estava para chegar o Frei mais famoso de todo o Nordeste, era Frei Sebastião.
Ocorre que, apesar da aparente paz que parecia reinar na família Pontes, havia entre aqueles sete filhos, dois (Ariosto e Alexandre) que se mostravam a cada dia mais rebeldes com os religiosos que por ali pousavam, aquela rebeldia, apesar de sufocada pelo casal, já fugira ao controle dos mesmos. Bem, chegou, enfim, o grande dia de Frei Sebastião, homem-santo, ir visitar e hospedar-se na residência da família. Isabel, no almoço, mais do que nunca, incitou os empregados da família a se desdobrarem nos trabalhos culinários e a lauta refeição foi servida. Todos se regozijaram à mesa, com exceção dos dois rebeldes, Ariosto e Alexandre, que, pelo contrário, iniciaram ali, uma série de ofensas verbais aos cinco freis presentes, entre eles o "SANTO" Sebastião. Diziam impropérios do tipo: - comam, seus famintos! ou, matem a fome, seus abusados! num determinado momento, Frei Sebastião levantou-se e sentenciou:- fiquem certos, meus filhos, nunca mais abusaremos da hospitalidade dessa família, mas, aviso-lhes que uma surpresa está para acontecer-lhes, em breve! e levantaram-se todos. Os freis partiram dali para outra cidade.
Poucas semanas depois do acontecimento, Isabel adoeceu, foi tratada com o diagnóstico de estafa, mas, foi sumindo, emagrecendo a olhos vistos, olhos encovados, já não rezava mais o terço, caiu de cama. Faleceu dormindo.
A cidade entrou em estado de choque; foram todos ao concorrido enterro, de negro, flores e velas nas mãos, choravam abertamente nas ruas, inconformados. O viúvo, Arcanjo, fora amparado várias vezes pelos filhos. Isabel desceu à cova com um rosto tranquilo, parecia adormecida.
Passou-se uma semana e Seu Zinho, o coveiro chegou certa manhã à casa da família enlutada e deu a seguinte notícia:- oia, gente, a tumba da dona Isabé, tá rachada! e tem mais, tem uma coisa lá berrando a madrugada toda...Arcanjo saiu rápido para procurar o pároco e com ele teve uma conversa muito reservada.
Já passava da zero hora, um helicóptero baixou, ali mesmo, num terreno próximo ao cemitério. Homens de negro desceram do mesmo, carregando embrulhos enormes, quando chegaram próximos ao túmulo da falecida, já estavam lá dois coveiros e Arcanjo. A um sinal do que parecia ser o chefe, os trabalhadores da morte iniciaram, a golpes de picaretas, a destruição do cimento rachado. À certa altura, cânticos, ladainhas foram entoadas e daquele rombo feito na cova saiu "um ser" de quatro patas, pelos pelo corpo, dentes à mostra, mas, uma jaula já havia sido montada na saída do túmulo e pedaços de carne crua, sanguinolentas estavam ali, expostas."O SER" devorava tudo avidamente e não ofereceu resistência aos seus visitantes. A jaula foi carregada até o helicóptero e dali partiu não se sabe para onde, há boatos que foi levado ao estrangeiro, quem sabe?
Manhã de domingo na Igreja, na primeira fila, Ariosto e Alexandre com os olhos enjetados e vermelhos, rezam contritamente.
Isabel, a Protetora, Beata e Penitente, agora tornara-se uma LOBA, um animal que ressurgira do além para provar que o Santo Frei Sebastião não costumava dizer profecias em vão...
sexta-feira, 11 de abril de 2008
O JARDIM DE YASMIN
Uma mulher é só uma mulher?
Numa sociedade patriarcal
e brutal como a nossa,
APOSTO QUE SIM!
Por vezes, somos até menos:
um animal, um brinquedo,
um caco velho qualquer.
Mulheres como Yasmin
são exceções a essa regra
perversa, pois trazem na
sua bagagem de caráter
o dever de ser feminina
assim somos nós, mulheres
uma Força Inquebrantável
UM NÃO SE DEIXAR DOBRAR...
Daí que, no Jardim de Yasmin só
encontraremos flores de todos
os matizes, delicadas e
quinta-feira, 10 de abril de 2008
Trovinhas Amorosas... (Final)
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Mais Trovinhas... Amorosas
Sentimentos e verdades
Partes dessa realidade
Sofremos com as maldades
Que vêm de toda saudade
Teu perfume me arrebata
Me comove até à alma
Perfume doce não mata
Nos trás a paz e acalma
A perfeição do amor
Não pode rimar com a dor
A rima do amor é vida
Viver é ficar sem partida
Acredite poeta é verdade
O sabor do amor vem da vida
A alma feliz nos convida
A sorrir com docilidade
O amor tem sabor de fruta
E cheiro de mato ele tem
Sol forte invadindo a gruta
E nós sabendo que a noite vem
O valor da minha amada
Não se mede e não se compra
Arrebata-me por um nada
Nenhuma alma me assombra
Se és o maior
Certamente és melhor
Carinho e felicidade
Me darás em quantidade
Maior que a força do oceano
Homem, filho da natureza
Quero gritar que te amo
Só disso tenho certeza
A vida sendo assim breve
Nos conduz por mil caminhos
O amor nela se inscreve
E nos trás tantos carinhos
Tu és a própria poesia
Sou teu amor verdadeiro
Toda noite e todo dia
Te amo, meu amor primeiro
Saudade em mim não mora
Pois quem ama e se enamora
Conhece sempre o remédio
Que afasta a dor e o tédio
Rimar desejo com queijo
É algo que não desejo
Pois o sabor do teu beijo
Vai além desse ensejo
A riqueza de um ser
Não está no ouro terreno
Tesouro maior é te ter
Viver um amor supremo
Desta vida tive tudo
Mas ao te ver fico mudo
Fazer-te feliz eu quero
Querida, assim espero
segunda-feira, 7 de abril de 2008
TROVINHAS...AMOROSAS
O homem a quem desejo
É o mais próximo de mim
Me afaga quando lhe beijo
Se entrelaçando assim
(Vanuza)
Inspiração também é transpiração
Só devaneia quem foge da contradição
Dessa dialética em ação
Amar é só percepção
(Vanuza)
Sonhar com um amor utópico
Uma terra linda e verdejante
Onde o amor seja verídico
E eu cavaleiro andante
(Vanuza)
Felicidade é a pluma do Vinícius
É clarão de luz flamejante
Vida breve e latejante
Sempre aos nossos auspícios
(Vanuza)
Eu, você juntinhos
Felizes, amantes coladinhos
Ouvindo só o coração
Na sutileza dessa canção
(Vanuza)
Tua luz que me seduz
Mesmo na escuridão
Dá-me aqui a tua mão
Pois ela é que nos conduz
(Vanuza)
Paixão que vem de ti
Abençoada por Deus serás
Quero louvá-la aqui
Sabendo que me amarás
(Vanuza)